A expansão da televisão reduziu o público nas salas e levou os estúdios a investir em formatos grandiosos, telas ampliadas e reprodução sonora mais complexa. Decisões judiciais também forçaram a separação entre produção e exibição, enfraquecendo o domínio dos grandes estúdios.
Na França, jovens críticos da Cahiers du Cinéma passaram a dirigir filmes e inauguraram a Nouvelle Vague, marca de estilo que incluía filmagens nas ruas, improvisação, narrativas abertas e reflexões sobre a própria linguagem cinematográfica.
Nos Estados Unidos, a erosão do Código de Produção e o colapso do sistema tradicional criaram as condições para o surgimento do chamado Novo Hollywood, em que cineastas jovens assumiram projetos arriscados combinando experimentação, crítica social e ambição comercial.
Nesse mesmo período, cinematografias nacionais ganharam projeção, como o cinema japonês de Kurosawa, Ozu e Mizoguchi, e obras de Fellini e Bergman, que ampliaram a consciência internacional sobre diversidade estética.
Referências do tópico:
BFI – Nouvelle Vague: https://www.bfi.org.uk/features/french-new-wave
Britannica – New Hollywood: https://www.britannica.com/art/New-Hollywood
Criterion – Japanese Cinema: https://www.criterion.com/explore/71-japanese-cinema