A partir dos anos 1980, o cinema passou a incorporar tecnologias digitais que redefiniram a produção audiovisual. A computação gráfica mudou o tratamento de efeitos visuais, e o vídeo doméstico ampliou mercados, fortalecendo títulos de grande apelo comercial.
A década de 1990 consolidou a imagem gerada por computador como ferramenta narrativa, exemplificada por obras como “Parque dos Dinossauros” e pela primeira animação de longa-metragem inteiramente digital.
Nos anos 2000, a adoção de câmeras digitais barateou a produção e permitiu maior flexibilidade criativa. Em paralelo, a digitalização de projeções e a distribuição eletrônica transformaram a logística das salas.
A partir dos anos 2010, plataformas de streaming passaram a competir diretamente com os estúdios, investindo em produções próprias e alterando o comportamento do público. A pandemia de COVID-19 acelerou esse processo ao restringir temporariamente a circulação em cinemas e incentivar lançamentos simultâneos.
Hoje, formatos imersivos, realidade virtual e som de alta definição buscam preservar o apelo da experiência coletiva, enquanto ferramentas acessíveis democratizam o acesso à produção audiovisual.
Referências do tópico:
Museum of the Moving Image – Digital Transitions: https://www.movingimage.us/
Britannica – Digital Cinema: https://www.britannica.com/technology/digital-cinema
Library of Congress – Film Preservation: https://www.loc.gov/programs/national-film-preservation-board/